O SEST SENAT participou, nesta quinta-feira (20), em São Paulo, do lançamento do Movimento Violência Sexual Zero, uma iniciativa inédita que reúne mais de cem empresas e organizações da sociedade civil no combate à violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil. O evento contou com a presença de líderes empresariais e representantes de instituições comprometidas com a causa, reforçando a importância da mobilização coletiva para a conscientização e prevenção quanto a esse grave problema social.

Representando o SEST SENAT, estiveram presentes o gerente executivo de Promoção Social, Jean Michel Correia, e a analista Raíssa Osório. Desde agosto de 2024, a Instituição acompanha as iniciativas do movimento, participando de reuniões preparatórias para alinhar estratégias de atuação. A adesão oficial ocorreu em 13 de fevereiro de 2025, com a assinatura da carta de compromisso pelos diretores Nicole Goulart e Vinicius Ladeira.

Para a diretora executiva nacional do SEST SENAT, Nicole Goulart, o compromisso da Instituição com a causa vai além de um documento formal. "O SEST SENAT zela pelo bem-estar social e entende que a informação e a conscientização são ferramentas fundamentais para prevenir e enfrentar a violência sexual. Com iniciativas como essa, queremos envolver nossos colaboradores e toda a comunidade do transporte nessa causa, incentivando um papel ativo na transformação social", afirmou.

A adesão ao movimento prevê a realização de campanhas educativas voltadas a colaboradores, terceiros e familiares ao longo de 2025, com estratégias para ampliar o alcance das informações e incentivar a participação ativa na prevenção da violência sexual infantil.

O evento de lançamento contou com a participação de representantes das organizações fundadoras, como Ernesto Pousada, CEO da Vibra; Luiza Trajano, presidente do Grupo Mulheres do Brasil; Luciana Temer, presidente do Instituto Liberta; e Laís Peretto, diretora executiva da Childhood Brasil. Entre as empresas que já aderiram à iniciativa, estão Vale, Transleone, Facchini, Grupo CCR, Magalu, MRV, Apae Brasil, Ipiranga, Siemens Energy Brasil, Santander, Scania e Trucks Control.

Um assunto difícil, mas urgente

A violência sexual contra crianças e adolescentes é um problema grave e silencioso que precisa ser combatido com urgência. A maior parte das vítimas são menores de 14 anos, e apenas uma pequena fração dos casos é denunciada. Para proteger crianças e adolescentes, é fundamental denunciar situações de abuso e exploração sexual. Qualquer pessoa pode e deve denunciar anonimamente, por meio do Disque 100, canal de atendimento gratuito e sigiloso do governo federal.