Um grupo de empresários e líderes do TRC, dentre eles, os presidentes do Setcemg, Gladstone Lobato, e da Fetcemg, Sérgio Pedrosa, estiveram em viagem técnica à Alemanha para conhecerem as novidades do transporte em uma das nações mais desenvolvidas do mundo. A viagem foi um projeto do Setcesp.

Confira abaixo as principais impressões do presidente da Fetcemg, Sérgio Pedrosa.

Feira Internacional de Caminhões, IAA

"Nesta visita, pudemos constatar que os modelos dos caminhões estão cada vez mais parecidos, pelo menos visualmente. Como destaque, vimos o Volvo autônomo, sem motorista. Visualmente, ele se parece com um cavalo-mecânico sem cabine. Caminhões elétricos, híbridos e a gás também já são uma realidade.

No que tange as carretas, o que mais me marcou foi uma que possui um sistema que gera energia a partir do seu próprio movimento. É como se fosse o dínamo das bicicletas antigas. Freios a disco nos cavalos e nas carretas também são uma tendência, além dos pneus single".

Visita à Große Vehne, transportadora de containers – informações gerais

"A CNH do motorista tem um chip digital para controle de jornada. A fiscalização é feita por este chip. 

Não existem pedágios físicos nas rodovias. A cobrança é feita por meio de sensores existentes nas estradas. 

Morrem na Alemanha, anualmente, 3 mil pessoas em acidentes de trânsito. A velocidade máxima nas estradas é de 100 km/h para ônibus e de 90 km/h para caminhões. Interessante que pode-se exceder estes limites por 45 segundos, em ultrapassagens. Em alguns trechos, a velocidade é liberada.

Cada caminhão roda de 12 a 14 mil km/mês e a idade máxima da frota na Alemanha é em torno de 5 anos. Os caminhões “velhos” são vendidos e exportados para outros países.

Há falta de motoristas na Alemanha. Os filhos de motoristas não querem ser motoristas, por causa das características da profissão e por causa da ameaça de que, no futuro, os caminhões serão autônomos".

Legislação trabalhista na Alemanha

"De uma forma geral, a legislação alemã é bem parecida com a nossa em relação ao intervalo de descanso diário e semanal. Também as reclamatórias de motoristas são predominantemente por causa de horas-extras".

Você acompanha a cobertura completa da viagem no próximo Informativo Minas Transportes