Terminais de carga precisam de mais de R$ 25 bi para otimizar as operações


Os terminais são capazes de reduzir custos na cadeia do transporte e dinamizar a atividade econômica

A CNT defende que o planejamento do transporte nacional inclua a construção de terminais de cargas com estruturas dotadas de equipamentos para estacionamento, transbordo e armazenagem de cargas. Para otimizar as operações de transporte e logística, a CNT indica o investimento de R$ 25,9 bilhões em 303 intervenções.

Dos investimentos necessários, sete merecem destaque. São eles: construções de terminais rodo-hidroviários de Porto Chuelo em Porto Velho (RO), em Miritituba (PA), em Itumbiara (GO), em Paulínia (SP), rodoviário em Rialma (GO) e rodo-ferro-hidroviário em Estreito (MA) e em Foz do Iguaçu (PR).

As indicações fazem parte do material “O que o Brasil precisa em transporte e logística”, documento entregue aos candidatos à Presidência da República que reúne as principais demandas do setor de transporte. O texto também serve de apoio a demais tomadores de decisão, além de informar e nortear o cidadão brasileiro da situação de diversos segmentos do setor.

Os terminais de carga fazem parte do panorama do transporte desde seu início. Com um quadro econômico que exige cada vez mais eficiência e diante de uma acirrada competição entre os produtos, a criação de novos terminais assume, junto com a evolução dos mercados, importância crescente no cenário nacional.

Os terminais são considerados pontos-chaves ao longo de um corredor logístico, pois são responsáveis pela integração modal e pela continuidade da distribuição das mercadorias. Eles têm como funções dar suporte ao transporte multimodal de carga e, ao mesmo tempo, minimizar o custo total de transporte, eliminar congestionamentos e reduzir a poluição e a deterioração ambiental.

Ao potencializarem a integração e conferirem maior eficiência à operação logística do país, os terminais reduzem custos relevantes na cadeia do transporte e, em consequência, dinamizam a atividade econômica, geram empregos e aumentam a competitividade nacional.

Apesar disso, no Brasil, observa-se que ainda existem poucas iniciativas concretas de aplicação desse conceito devido à infraestrutura disponível e a problemas institucionais entre Estados e União, que dificultam a integração modal.

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Fonte: Agência CNT de Notícias