Programa Na Mão Certa reúne entidades pela prevenção da exploração sexual de crianças e adolescentes


O Programa Na Mão Certa, iniciativa da Childhood Brasil, da qual a FETCEMG é signatária, realizou nesta quinta-feira, 4 de abril, o Webinar cujo tema era “Como engajar empresas da sua entidade na prevenção da exploração sexual de crianças e adolescentes (ESCA)”.

O objetivo do encontro foi reunir entidades e empresas signatárias do movimento para trocar ideias sobre o potencial de atuação de entidades empresariais no círculo de proteção de meninas e meninos e apresentar os materiais de comunicação exclusivos para engajar associados da sua entidade na prevenção e no enfrentamento da ESCA. “Avançar no trabalho Na Mão Certa com as entidades parceiras ativas”, resumiu a Superintendente de Programas e Relações Empresariais, Eva Dengler, que conduziu o evento.

“Hoje, temos um total de 60 entidades que têm a possibilidade de lidar com a temática. A ideia é a gente mostrar para todos, de forma resumida, qual o papel das instituições, a pesquisa realizada no ano passado sobre como o Childwood pode ajudar as entidades – quais materiais de comunicação foram criados específicos para isso. E também queremos ouvir as entidades”, afirmou.

No primeiro momento do evento, Eva apresentou aspectos da pesquisa 2023 sobre o cenário da violência contra crianças e adolescentes no Brasil, as atualizações sobre o trabalho do Childwood neste cenário e, também, as peças de comunicação disponibilizadas aos signatários para fortalecer ainda mais essa luta.

Em seguida, ela abriu espaço para as signatárias darem suas contribuições e sugestões para o trabalho do Na Mão Certa. “Queremos ouvir as entidades pois é uma co-construção para que cheguemos a um denominador comum”, frisou.  

Diversas empresa e entidades compartilharam suas iniciativas e, também, mostraram-se dispostas a seguir um diálogo com o Childwood para fortalecer a iniciativa. Um dos destaques foi o SETCEMG, representado pela gerente de Comunicação, Helena Costa, que apresentou o movimento Ir e Vir Seguro e colocou-se à disposição do Childwood para dialogar e buscar uma forma de ser parceiro no mapeamento de zonas quentes de criminalidade nas rodovias.

“Podemos criar juntos. Todos têm liberdade para criar suas próprias ferramentas e a gente apoiá-los nesse processo. O Childwood tem 18 anos de trabalho em conectar pessoas e unir esforços de pessoas governos e sociedade civil para formar um grande círculo de proteção, que gere impacto sistêmico que consiga evitar a exploração infantil”, finalizou.