Produção de veículos no Brasil fecha ano com queda de 15,3%
Pátio da Scania, em São Bernardo do Campo (SP). Foto: AeroFotoBR
A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), divulgou nesta quinta-feira (8/1) o desempenho do setor incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e máquinas autopropulsadas.
Segundo a entidade, o licenciamento de veículos retraiu 7,1% em 2014, fechando o ano com 3,50 milhões de unidades comercializadas no ano contra 3,77 milhões em 2013. “Em 2014 enfrentamos uma série de desafios, como a forte seletividade na concessão de crédito, feriados em razão de grandes eventos e cenário complexo no comércio exterior. Contudo, o segundo semestre já apresentou recuperação do licenciamento e produção”, diz o presidente da entidade, Luiz Moan Yabiku Junior. Segundo o balanço, o volume de produção, com 3,15 milhões de unidades de janeiro a dezembro, diminuiu 15,3% se comparado com as 3,71 milhões de unidades de igual período de 2013. Nas exportações a queda foi de 40,9%, na comparação das 334,5 mil unidades do ano passado contra as 566,3 mil de 2013. Veículos pesados O segmento de caminhões encerrou 2014 com 13,7 mil unidades licenciadas no último mês do ano, superior em 12,6% sobre novembro, com 12,2 mil, e abaixo em 5% com relação as 14,4 mil de dezembro de 2013. O desempenho contribuiu para que 2014 terminasse com 137,1 mil caminhões licenciados, retração de 11,3% sobre as 154,6 mil do ano anterior. No ano passado, saíram das linhas de montagem 139,9 mil caminhões, 25,2% a menos do que as 187,1 mil de 2013. No segmento de transporte de passageiros os ônibus, foram licenciadas 27,5 mil unidades no ano passado contra 32,9 mil em 2013, 16,3% menor. A produção de chassi de ônibus encerrou 2014 abaixo em 17,9%, ou seja, foram 32,9 mil unidades no ano passado contra 40,1 mil no ano anterior. A exportação tanto para caminhões quanto para ônibus também caíram 29,1% e 32,4%, respectivamente, no confronto entre 2014 com 2013. “Para 2015 esperamos um primeiro semestre difícil, mas os ajustes promovidos nos levarão a um resultado equilibrado, no mínimo com desempenho igual a 2014”, conclui o presidente. Fonte: Portal Transporta Brasil