A nova etapa do PIL foi apresentada ontem para entidades, empresários e convidados. Para o presidente da NTC, quando implementados, os investimentos mudarão a cara do Brasil em termos de logística

Com presença da presidente Dilma Rousseff, a cerimônia realizada na terça-feira (9) no Salão Nobre do Palácio do Planalto, apresentou mais uma etapa do Programa de Investimento em Logística, o PIL. Dividido em quatro blocos, o governo federal apresentou os planos de concessões e investimentos nos modais rodoviário, ferroviário, portuário e aéreo.

Os investimentos totais do projeto chegam a R$ 198,4 bilhões, sendo a maior fatia desse valor do setor ferroviário, com R$ 86,4 bilhões, seguido das rodovias com previsão de R$ 66,1 bilhões. Porém, esse total será dividido em parcelas, de 2015 a 2018, estão previstos R$ 69,2 bilhões de investimentos, e, a partir de 2019, devem somar-se os R$ 129,2 bilhões restantes, incluindo o projeto da ferrovia Bioceânica até o Peru.

Durante a apresentação, Nelson Barbosa, ministro do Planejamento, ressaltou a importância do investimento em infraestrutura para o aumento da competitividade da economia, escoamento da produção agrícola, redução de custos de logística para a indústria e ampliação das exportações.

O presidente da NTC&Logística, José Hélio Fernandes, esteve presente no lançamento e ressalta como ações como essas são importante para uma nova perspectiva de crescimento do setor de logística. “Trata-se de um programa extenso, que quando implementado mudará a cara do Brasil em termos de logística. O projeto é bastante abrangente e promete considerar as várias regiões do país. Na área de rodovias, podemos destacar eixos importantes que foram considerados no projeto, como a ligação entre Belo Horizonte e Vitória, Comodoro a Porto Velho e a BR-364/060 ligando Goiânia a Rondonópolis”, comentou.

Além da continuidade de duplicação de rodovias, como a BR-163/MT de Sinop, considerada nessa leva, foram mencionadas também as novas concessões de aeroportos para Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre, e modelos de concessões por outorga para os regionais (Caldas Novas, Araras, Campinas, Jundiaí, Ubatuba, Bragança Paulista e Itanhaém).

Fonte: NTC

Foto: Sérgio Alberto/CNT