Negociações Coletivas
As negociações coletivas do setor de transportes do exercício de 2016/2017 já estão ocorrendo. A Fetcemg, representando o Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (SETCEMG), Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Juiz de Fora (SETCJF), Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Sul de Minas Gerais (SETSUL), Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do Norte de Minas (SINDINOR) e o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do Triângulo Mineiro (SETTRIM), deu início na última semana às negociações coletivas de trabalho para o exercício de 2016/2017 com os representantes da categoria profissional dos trabalhadores.
“As negociações coletivas do setor de transportes do exercício de 2016/2017 estão ocorrendo sob o clima da insegurança econômica. O país está parado, o desemprego está alto, indústrias não produzem e não há produtos para serem transportados. Este quadro provoca a retração nas negociações porquanto as empresas perderam a capacidade de investimento em sua mão de obra e o que se vê são negociações coletivas com índice abaixo da inflação no período. É o que informa a FIPE através de minucioso trabalho elaborado com base nas convenções coletivas registradas o sistema mediador do Ministério do Trabalho e Emprego até o mês de março/16. As entidades de classe estão negociando manutenção do emprego e algum tipo de benefício que pese menos que a aplicação do INPC sobre os salários”, comenta o assessor jurídico da Fetcemg, Paulo Teodoro do Nascimento.
Neste ano, a Federação não representará o Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do Centro Oeste Mineiro (SETCOM) nas negociações em face de que esta entidade decidiu negociar em separado das demais.
Programa Agenda Minas
As negociações foram destaque no programa Agenda Minas, da TV Band. A reportagem destacou o pedido da categoria de trabalhadores de reajuste de 5%, acrescido da inflação e manutenção dos direitos. “Temos uma preocupação muito grande porque sabemos da necessidade da categoria mas é preciso entender também a necessidade, especialmente nesse momento crítico que estamos vivendo. O Brasil passa por graves crises institucionais e financeiras e temos que ser o mais inteligente possível para que consigamos, juntos, encontrar uma solução ou alternativas que sejam adequadas para ambos os lados”, afirmou o assessor jurídico à reportagem.
Você pode assistir à reportagem aqui.