Movimentação de cargas cresceu mais de 5% em 2017


Os portos, aeroportos e ferrovias do País apresentaram um movimento maior nos meses de janeiro a setembro de 2017, em relação ao mesmo período do ano passado. Esse crescimento foi superior a 5%, com um aumento de 5,85% na movimentação do setor portuário. Demais setores que também apresentaram um crescimento na movimentação foram o aéreo (8%) e o ferroviário (5,47%).

Essa elevação se mostra como uma das consequências da recuperação econômica do Brasil, o que, por sua vez, influencia na movimentação de cargas. De acordo com Maurício Quintella, ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, as ações efetivas que foram tomadas pelo governo possibilitaram que os transportes no Brasil apresentassem esse crescimento.

 Um dos motivos que levou ao aumento da movimentação de cargas através de ferrovias foi o maior volume de grãos e minérios exportados, que já é maior do que o que foi visto em 2016. Entre os meses de janeiro e setembro de 2017, o crescimento acumulado foi de 5,47% em relação ao mesmo período do ano anterior, o que totaliza quase 400 milhões de toneladas. As informações são da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

O transporte aéreo cresceu bastante, com um aumento acumulado de 8% de janeiro a setembro de 2017, em relação ao mesmo período de 2016. Conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), foram movimentadas quase 1 milhão de toneladas em cargas.

No terceiro trimestre, compreendido entre os meses de julho a setembro, houve uma elevação de 8,9% no transporte. Entre janeiro e setembro de 2017, apenas um mês não apresentou crescimento no transporte aéreo de cargas.

A soma da movimentação dos portos públicos e privados foi de 279 milhões de toneladas de carga no terceiro trimestre de 2017, 6,59% a mais do que o que foi visto no mesmo trimestre de 2016. Conforme os dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), a movimentação de cargas nos nove primeiros meses do ano apresentou um acúmulo de mais de 800 milhões de toneladas.  

Fonte: Jornal do Comércio