MOTORISTA NOTA 10: “Aprendi com meu pai a cuidar do caminhão e deixá-lo com boa aparência”


Confira a segunda reportagem da série especial Motorista Nota Dez, traçamos o perfil de Emílio Cézar Pereira da Patrus Transportes Urgentes


Natural de Brasília, este Motorista Nota 10 herdou do pai a profissão de caminhoneiro. Com ele, aprendeu a valorizar e cuidar do seu instrumento de trabalho – caminhão.
Esperando o caminhão ser descarregado na parada em João Monlevade, Emílio Cezar Pereira, atendeu a nossa ligação logo após limpar o veículo. “É o meu instrumento de trabalho. Gosto de deixa-lo com boa aparência”, diz forma simpática o caminhoneiro da Patrus Transportes Urgentes.

Todo este zelo não é de hoje. Segundo conta, herdou do pai os ensinamentos sobre a importância de limpar, cuidar e manter o caminhão com boa aparência. “É preciso prevenir para não ter problema. Querendo, querendo, aqui é a minha casa”, brinca. “Paro para olhar o pneu, o óleo, água; para ver se a manutenção está em dia”, diz.

Nesta segunda reportagem da série especial sobre o Motorista Nota 10, você conhece um pouco mais sobre a história deste profissional de 48 anos. Ser caminhoneiro estava nos negócios da família. Natural de Brasília, Emílio começou a trabalhar cedo, aos 15 anos junto com o pai e o irmão mais velho, ambos caminhoneiros. Houve uma época em que tiveram três caminhões, cada um dirigia um veículo. Faziam tradicionalmente o percurso Goiânia-Rio de Janeiro.

E numa rota Goiânia-Belo Horizonte, aos 23 anos, conheceu a sua atual esposa na Capital mineira. Mas só passaram a morar em BH mesmo acerca de 10 anos.

Atualmente professora, à época ela era funcionária de um restaurante onde ele, o pai e o irmão costumavam fazer parada. Namoram, casaram e tiveram o primeiro filho. Tudo isso, conta Emílio, em menos de um ano. Hoje são pais de dois rapazes, um de 23 e outro de 18.

Funcionário da Patrus há um ano e nove meses, Emílio se diz orgulhoso com a indicação ao Motorista Nota 10. “Estou feliz, é sinal reconhecem o meu serviço”, avalia. “Gosto demais do que eu faço, gosto de estrada, de viajar”. O caminhoneiro costuma percorrer as estradas que cortam João Monlevade, Ipatinga, Governador Valadares, Teófilo Otoni e Manhuaçu.

Ele revela que fica ansioso para “pegar estrada” isso porque não gosta de ficar parado. “Gosto de pegar uma viagem mais longa, conhecer novas culturas e lugares”. Perguntado se a família não sente saudade, o caminhoneiro responde de bate-pronto. “A minha esposa [tem 45 anos] está acostumada. E meus filhos são crescidos”, sorri.