INCTF fecha janeiro com alta de 7,51% em doze meses
O Índice Nacional do Custo do Transporte de Carga Fracionada (INCTF) médio (800 km), calculado pelo Departamento de Custos Operacionais, Estudos Técnicos e Econômicos (DECOPE) da NTC&Logística, fechou janeiro de 2017 com inflação de 7,51% nos últimos doze meses (tabela).
A tendência do índice durante o ano foi de declínio, especialmente a partir de setembro de 2016 (gráfico 1).
Mesmo assim, o INCTF foi bem superior inflação oficial, medida pelo IPCA, que atingiu 5,35% em janeiro de 2017 (gráfico 2).
O aumento do INCTF foi puxado pela elevação de salários (8,72%), despesas administrativas e de terminais (8,73%), lavagem de furgão de transferência (8,40%), caminhão de transferência (7,18%), caminhão de coleta e entrega (10,7798%), lavagem de caminhão a (8,40%), seguro do veículo de transferência (4,38%), seguro do veículo de coleta e entrega (9,61%), manutenção do veículo de transferência (6,58%) e de coleta e entrega (6,58%).
Um preço que baixou consideravelmente (18,69%) foi o do arla 32. Isso se explica porque o produto está deixando se ser vendido em bombonas para passar a ser vendido a granel. Mesmo assim, sem preço (R$ 2,39 o litro) ainda está bastante alto.
Insumos importantes, como óleo de câmbio (1,96%), óleo de cárter (1,50%), pneu 275/80 (-0,23%), recapagem pneu 1000R20 (-1,00%) e furgão para truque (0,48%) tiveram reajustes abaixo da inflação.
Contribuiu para segurar os custos, especialmente o preço do diesel S10, que subiu apenas 1,95% durante o ano (gráfico 3).
As oscilações do preço do diesel na bomba não refletem as bruscas variações mensais de preços na refinaria que passaram a ser decretadas pela Petrobrás a partir de outubro de 2016 (gráfico 4).