Fiemg pleiteia obras em rodovias


Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Durante cerimônia ontem na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), com a presença da presidente Dilma Rousseff, o presidente da entidade, Olavo Machado Junior, enfatizou que a instalação da nova fábrica de insulina no Estado é exemplo da capacidade do país de produzir com tecnologia e valor agregado.

Na oportunidade pediu mais empenho do governo federal em relação às estradas que cortam Minas. "Mais que nos unem, unem o Brasil e não podemos ter suas remodelações postergadas como se não fossem essenciais, nossa 381 e o Anel Rodoviário de Belo Horizonte precisam ter prioridade nacional". Machado Junior aproveitou a oportunidade para aplaudir as ações do governo voltadas para o desenvolvimento das indústrias brasileiras, como: desoneração da folha; fim da guerra dos portos; redução de juros; redução do custo da energia; programas voltados para a aceleração dos investimentos nas áreas da inovação; formação e capacitação de mão de obra para a indústria "Um dos pontos que mais nos preocupa é a produtividade do trabalho, sem ela nosso mercado fica exposto à competência de nossos competidores. Competitividade em eficiência e custos da indústria brasileira vem se deteriorando nos últimos anos", disse ele, para acrescentar que pesquisas regulares da CNI apontam que o custo do trabalho e a reduzida produtividade da mão de obra estão entre os principais fatores que limitam a competitividade da indústria brasileira. "Embora o debate sobre produtividade no Brasil privilegie a inovação e a qualificação de recursos humanos, é ainda a regulação trabalhista que tem sido decisiva para manter a produtividade estagnada. Sem falar da insegurança jurídica em relação à legislação trabalhista e ao custo elevado do emprego formal", enfatizou. Apoio - De acordo com Machado Junior, somente com uma indústria pujante e sólida, com marcos regulatórios bem definidos, é que "podemos alavancar o país e neste caso, é fundamental contarmos com uma força de trabalho que produza mais e de forma criativa". O dirigente ressaltou ainda que o micro e pequeno industrial precisa de apoio e acesso ao crédito para crescer. "Precisamos de crédito para renovar nosso parque fabril e capital de giro para nossas máquinas produzirem. Indústria que não cresce morre". E mais, disse ele, é urgente acabar com a burocracia burra que afoga nossas empresas. "Em Minas Gerais, estão irmanadas todas as entidades de classe empresariais, legítimas representantes dos vários segmentos econômicos e, que têm muito a oferecer ao desenvolvimento de nosso país. Valorizamos nossos políticos e nos orgulhamos deles. Temos no esforço do governo do Estado o apoio e incentivo essencial. Esteja certa, senhora presidente, que o Brasil pode contar com o setor produtivo mineiro. Tenha certeza no que depender do empresariado estaremos juntos para o que der e vier no interesse de Minas e dos mineiros", concluiu.

Fonte: Jornal Diário do Comércio