Corria o ano de 2008 e o mundo estava no meio da maior crise econômica de sua história desde 1929. No quarto trimestre do ano a produção industrial dos países desenvolvidos despencou chegando, em muitos casos, à marca dos 10% negativos em relação ao mesmo período do ano anterior. Na mesma época, no quarto trimestre de 2008, o Brasil amargava uma forte queda na sua própria produção industrial, quase 30%, enquanto o PIB apresentava uma queda anualizada de 14%.

Para o ano seguinte estava marcada a Fenatran, criada em 1984 pela NTC e integrada, duas décadas mais tarde, também pela Anfavea, com organização da Reed Exibitions Alcântara Machado. Essa união de esforços e competências transformou o que já era um grande evento na maior feira de negócios do setor do nosso hemisfério, tanto em metragem ocupada quanto na geração de negócios pelos expositores.

Naquele momento, o pânico gerado pelas nuvens e raios no horizonte fez com que muitos apostassem que a melhor estratégia seria fugir do evento. Ou pior ainda, que ele sequer acontecesse.

Todavia, a história mostrou que a atitude firme da NTC e da Anfavea em manter o empreendimento foi totalmente acertada pois a Fenatran daquele ano se mostrou a mais vendedora de todas até então. O país dava sinais de recuperação, que se consolidaria num crescimento econômico superior a 7% nos anos seguintes.

Agora estamos aqui, novamente de braços dados com a crise, uma nova crise, mais local do que global. Felizmente, aprendemos todos com a história e nem cogitamos a hipótese de não termos uma Fenatran em novembro de 2015. Até porque a postura do empresário, nacional ou de qualquer parte do mundo, não pode ser a de curto prazo. Até para metaforizar Juan Pablo de Vera, presidente da Reed Exibitions no Brasil, é preciso olhar o filme e não a foto. Na foto pode estar um tenebroso chapéu de bruxa, no filme uma grande e animada festa de Halloween. Quem se assusta com o chapéu pode perder a festa. Felizmente todos estão aderindo à festa.

Muitos têm percebido que a Fenatran será a última grande oportunidade de salvar um ano com baixa produção e queda nas vendas. Uma feira, que reúne uma massa impressionante de frotistas do Brasil e de outros países da América do Sul e do mundo, tende a ser uma alavanca não só para faturar como para ganhar mercado, sobretudo em relação a concorrentes com postura mais conservadora e defensiva. É nisso, certamente, que os nossos expositores estão pensando.

Pelo ponto de vista do empresário de transportes, que também tem enfrentado com valentia uma situação econômica indescritivelmente adversa, será uma oportunidade de reciclagem e de descoberta de soluções criativas que poderão beneficiar suas empresas, promover modernização e redução de custos. E isso, com certeza, será encontrado lá.

Além do show de tecnologia e dos lançamentos dos expositores, a NTC promoverá, como parte integrante do evento, uma programação técnica de tirar o fôlego, levando assuntos de extremo interesse dos empresários de transportes. Além disso, a Reed Exibitions oferecerá inúmeras facilidades para que todos possam aproveitar esta que será uma grande oportunidade de bons negócios.

É por tudo isso que, com quase oito meses de antecedência, conclamo os empresários do transporte rodoviário de cargas de todos os estados para que marquem em suas agendas: São Paulo, de 09 a 13 de Novembro de 2015.

Vejo você no Anhembi.

Fonte: NTC&Logística