Fechada as negociações da CCT 2021/2022


A negociação entre os representantes das categorias profissional e econômica do transporte rodoviário de cargas teve desfecho na manhã de quarta-feira, dia 19/05/2021.

Com a presença de duas federações de trabalhadores, a FETCEMG e seus sindicatos filiados, em ação conjunta, conseguiram promover o fechamento das negociações coletivas para o exercício de 2021/2022.

Após seis reuniões com a Fettramov – Movimentadores de Mercadoria e seus 28 sindicatos e com a Fettrominas e seus 42 sindicatos profissionais, a Fetcemg, em conjunto com o SINDNOR, SETCEMG, SETCOM, SETCJF, SETTRIM, SETSUL e SINDIPESA, conseguiu promover a negociação da Convenção Coletiva de Trabalho.

O presidente da Fetcemg, Sérgio Pedrosa, que coordenou as negociações representando a categoria patronal avaliou positivamente as premissas do acordo feito em tempo recorde.  “Gostaria de agradecer as lideranças do lado patronal e do lado laboral, que sempre se posicionaram na direção do consenso e da harmonia. Conseguimos fechar a CCT no mês de maio, um tempo recorde, o que foi muito bom para as empresas e para os nossos colaboradores, que são o maior patrimônio das empresas. Gostaria de fazer um agradecimento especial aos presidentes Erivaldo Adami (Fettrominas) e Teovaldo José Aparecido (Fetramov), que contribuíram muito para a conclusão da CCT, através da harmonia entre eles. Agradeço também a todas as lideranças de ambos os lados e da nossa assessoria jurídica.”

 

 

Conheça os principais termos do acordo:

O índice de 7,59% foi parcelado em duas vezes, com a primeira de 5% em maio/21 incidente sobre os salários de abril/2021 e a segunda parcela de 2,59% em setembro/21, incidente sobre maio/2021. Os índices serão aplicados aos salários até o teto de R$3.000,00. A diária passa para o valor de R$50,00. A ajuda alimentação será de R$15,00 e a PPR será de R$440,88 em duas parcelas semestrais. Cláusula de proteção e adequação da CCT à LGPD. As demais condições permaneceram.
Mas atenção, estas condições negociadas dependem da aprovação das assembleias de cada uma das entidades sindicais (econômica e profissional). Se a proposta colocada sobre a mesa não for aprovada pelas respectivas categorias, as entidades deverão retornar à mesa de negociação.