Na quarta-feira, 13 de agosto, a Câmara Temática de Mobilidade Urbana do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (CREA-MG) divulgou a publicação “Mobilidade Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)”, com as soluções mais adequadas para cada grande corredor de trafego da região. O estudo contou com o apoio da Fetcemg e do Setcemg.

Fruto de estudos, seminários, workshops e diversos encontros técnicos desenvolvidos em um ano e meio, a publicação apresenta propostas para a gestão dos sistemas metropolitanos e municípios, novos modais, sugestões tecnológicas, novas linhas e trajetos de sistemas de alta e média capacidade, tarifas e financiamento do sistema, aspectos logísticos, mobilidade e carga da região.

O estudo teve como base a pesquisa de origem/destino 2013, realizado pelo Governo Estadual, além de contar com a parceria de diversas instituições do setor, que forneceram importantes informações para a conclusão da pesquisa.

A Fetcemg e o Setcemg integram a câmara e deram importantes contribuições sobre o Transporte Rodoviário de Cargas (TRC). “Pode ser ressaltado também a credibilidade técnica do CREA que, ao elaborar o estudo de Mobilidade Urbana, escutou os vários agentes da mobilidade urbana: academia, poder público estadual e municipal e os setores produtivos privados. O segmento do TRC foi representado e teve voz por meio da Fetcemg e do Setcemg”, destaca o consultor das entidades, Luciano Medrado.

Para o presidente do CREA-MG, o engenheiro civil Jobson Andrade, este trabalho é só o início de um trabalho de mobilidade. “Este momento serve como um novo marco no trabalho de mobilidade, que será continuado”, disse.

De acordo com Medrado, o estudo é uma importante fonte de informação para os órgãos públicos e para a população, já que propicia um maior entendimento sobre a mobilidade urbana nos grandes centros. “Com um capítulo abordando especificamente a Logística Urbana de Cargas, o estudo elaborado pelo CREA representa um importante avanço em relação a outros estudos que vêem sendo publicados, bem como pela mídia de uma maneira geral. A sociedade tem recebido uma grande massa de informações sobre o tema, de forma incompleta e restrita, uma vez que não se trata da questão do abastecimento urbano”, comenta. “A Mobilidade Urbana é a movimentação das pessoas e das cargas, e a movimentação das pessoas é sempre precedida por uma movimentação de cargas, ou seja, se a origem e o destino das pessoas não for abastecido, não haverá nexo causal para a movimentação das pessoas”, finaliza.

O estudo será destinado aos órgãos responsáveis e aberto para consulta pública.

Foto: Júlio Fernandes, Agência Full Time