Empresariado pleiteia estímulo ao desenvolvimento
Diante da dificuldade de alavancar os resultados de suas empresas, empresários de 70 municípios mineiros procuraram o governo do Estado para revindicar medidas que estimulem o crescimento econômico nos municípios. Foram levantadas questões a serem resolvidas em diversas áreas como educação e saúde, mas o problema comum apontado foi a infraestrutura. Todos os pedidos compõem um documento entregue ao secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Rogério Nery. Segundo o gestor administrativo da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais (Federaminas), Vladimir Alexei, o objetivo inicial da entidade era reunir informações sobre as principais necessidades das associações comerciais do interior do Estado. A ideia era buscar alternativas para fomentar o desenvolvimento dos municípios, o que colaboraria para um melhor resultado das empresas locais. Porém, em decorrência do perfil das necessidades, a entidade decidiu apresentar o documento para o governo do Estado em busca de parceria com o poder público. O próximo passo será apresentar as mesmas questões para o governo federal. "A economia arrefeceu e o empresariado mineiro tem sentido na pele. A dificuldade de escoar mercadorias e de concorrer diretamente com estrangeiros tem piorado a situação", afirma. Cada uma das cidades possui demandas de melhoria da infraestrutura de portes diferentes. Para as menores, há necessidades como asfaltamento e saneamento básico. Mas para grande parte dos municípios, melhorias nas rodovias estaduais seriam um caminho para o desenvolvimento. Até mesmo o projeto do gasoduto entre Queluzito, no Campo das Vertentes, e Uberaba, no Triângulo Mineiro, entrou na lista de prioridades. São inúmeras as demandas de Belo Horizonte, apresentadas pelo presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), Roberto Luciano Fortes Fagundes. Uma delas é uma linha de crédito do BDMG voltado para franqueados e franqueadores. No turismo, ele ressaltou a necessidade de se criar ações para aproveitar a boa impressão deixada no turista estrangeiro que visitou a capital do Estado durante a Copa do Mundo.
Fonte: Diário do Comércio