Emprego no transporte de passageiros dá sinais de recuperação
De acordo com levantamento da CNT, os postos de trabalho abertos com carteira assinada nesse segmento superam as demissões no acumulado até maio em 2022
Os modais aeroviário e rodoviário de passageiros registram saldo positivo de empregos de janeiro a maio deste ano, mostrando recuperação em relação ao mesmo período em 2020 e 2021. No ano passado, o transporte aéreo de passageiros fechou 43 vagas nos primeiros cinco meses e, em 2022, teve saldo de 1.580 ocupações nesse intervalo de tempo. O mesmo ocorreu no rodoviário: considerando o mesmo período, o segmento de passageiros urbano havia perdido 17.323 vagas em 2021 e teve saldo de 2.876 postos em 2022.
A análise faz parte do Radar CNT do Transporte – Caged Maio 2022. Esses e outros detalhes foram compilados pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e podem ser consultados de forma interativa no Painel CNT do Emprego no Transporte. Ambos estão disponíveis no site da CNT a partir desta quinta-feira, 30.
Os segmentos rodoviários de passageiros em regime de fretamento e de longo curso também estão em ascensão. De janeiro a maio de 2021, esses segmentos apresentavam, respectivamente, 2.956 e -7.543 como saldo de postos de trabalho e agora a diferença entre admissões e demissões totaliza 5.444 (fretamento) e 84 (longo curso) no mesmo intervalo de tempo em 2022.
Esse bom desempenho deve levar em consideração o papel do transporte na economia brasileira. O setor tem sido um dos principais impulsionadores do mercado de trabalho desde o primeiro mês do ano, mesmo com os desafios advindos de instabilidades no mercado internacional e da significativa elevação de custos para a atividade transportadora, especialmente com a alta dos combustíveis.
A volta paulatina da normalidade pré-pandemia contribui como impulsionadora de empregos, pois esses segmentos estão menos impactados atualmente, em relação ao que tiveram com as restrições de mobilidade social em decorrência da crise sanitária.
O transporte rodoviário de cargas mantém-se como o principal responsável pela maior quantidade de carteiras assinadas, com 34.492 postos no acumulado de janeiro a maio deste ano. Mesmo considerando apenas o desempenho registrado em maio, o rodoviário de cargas lidera o saldo de empregos no transporte com 9.051 vagas ocupadas. Na sequência do mês de maio, o destaque fica por conta dos segmentos rodoviários de passageiros, com 1.045 ocupações a mais que demissões, seguido do aéreo de passageiros, com 476.
Os apontamentos da Confederação levam em conta as informações do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência Social. O objetivo da análise da CNT é disponibilizar informações aos transportadores sobre o panorama e a situação das ocupações no setor, além de facultar às empresas do transporte e à sociedade opções para consulta dinâmica sobre emprego por meio de um painel interativo. O material da CNT tem sido uma fonte significativa de referência, especialmente durante a pandemia da covid-19.
Esse bom desempenho deve levar em consideração o papel do transporte na economia brasileira. O setor tem sido um dos principais impulsionadores do mercado de trabalho desde o primeiro mês do ano, mesmo com os desafios advindos de instabilidades no mercado internacional e da significativa elevação de custos para a atividade transportadora, especialmente com a alta dos combustíveis.
A volta paulatina da normalidade pré-pandemia contribui como impulsionadora de empregos, pois esses segmentos estão menos impactados atualmente, em relação ao que tiveram com as restrições de mobilidade social em decorrência da crise sanitária.
Os detalhes estão no Radar CNT do Transporte – Caged Maio 2022
Consulte aqui o Painel CNT do Emprego no Transporte
Fonte: Agência CNT Transporte Atual