Comjovem, a sustentabilidade do TRC


Em 2004 quando o então presidente do Setcesp, Urubatan Helou reativou uma comissão de jovens empresários do TRC oriunda do Setcesp dos anos 90 que se chamava ComJovem, ele vislumbrou o que hoje seria a comissão dentre as mais atuantes no mundo do Transporte Rodoviário de Cargas, com jovens herdeiros, jovens empresários, diretores e gestores, das mais conceituadas Transportadoras Brasileiras.

Hoje podemos ver a ComJovem por outro aspecto quando em 2007, o então presidente da NTC & Logistica, Flávio Benatti e o presidente do Setcesp na época Francisco Pelúcio, convocaram três jovens herdeiros do TRC a percorrer o Brasil abrindo fronteiras junto a diversos sindicatos e a implementar a cultura da Comjovem por todo o país.

André Ferreira – Rápido 900, Roberto Mira Junior – Mira Transportes e Tayguara Helou – Braspress, foram os três escolhidos e assumiram o compromisso de difundir a ComJovem nacional e fundar as ComJovens regionais dentro de diversos sindicatos por todas as regiões do Brasil.

Com esta envergadura criada vieram vários eventos por todo o Brasil, dentre eles os principais são, o Congresso Técnico e Olhar Empresarial que é realizado em Brasília no dia que antecede o Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de cargas, e também o Encontro Nacional da ComJovem que acontece juntamente com o Congresso NTC, com os mais diversos temas, e os mais diversos tipos de fornecedores de serviços, equipamentos, veículos e implementos para o transporte rodoviário de cargas.

Os eventos e encontros trazem ao jovem participante a visão atual do setor e dissemina a cultura da sustentabilidade de acordo com as tecnologias apresentadas nos debates, apresentações e exercícios presenciais.

Uma cultura jovem e que o jovem se identifica pelos seus pares e com as atuais ferramentas de comunicação como as redes sociais os jovens trocam ideias e as implementam nas suas empresas, a economia de combustível com veículos modernos, a economia de combustível com a utilização de softwares de telemetria, a economia de pneus com a própria telemetria, a economia de pneus com sensores de pressão interligados a tecnologia de rastreadores, e outros acessórios a mais que são ofertados nos eventos da Comjovem por todo o Brasil, trazem a tona uma enorme gama de produtos que podemos utilizar em nossas empresas e com eles além de economia real, ganho de produtividade, dentre outros benefícios, teremos também menos prejuízo ao nosso bolso e ao nosso eco sistema, gerando assim a sustentabilidade no setor.

Quando um jovem empresário que participa da Cojovem de sua região é convidado a visitar uma montadora de caminhões, ele após a visita com certeza irá rever seus conceitos no que diz respeito ao tipo de veículo e aplicação do mesmo na operação atual em sua empresa, as tecnologias oferecidas nos novos caminhões nos dão a visão da economia sustentável e a segurança total em investir e seguir um caminho que será o futuro da juventude no que diz respeito a sustentabilidade dos negócios.

Alem disso participando dos sindicatos e associações de nossa base, sempre teremos mais oportunidades de conhecimento dos mais diversos temas ligados a nossa categoria empresarial e com isso mais economia e mais lucratividade, foi seguindo esta premissa que a maioria dos grandes empresários do setor hoje estão sobrevivendo as intempéries da economia e as mazelas do setor.

Portanto meus amigos eu recomendo e indico aos que querem ser sustentáveis em vossas empresas participem pelo lado de dentro do sindicato de sua base, tenham a intenção de contribuir com suas próprias habilidades e sejamos um setor forte com empresas lucrativas.

Com toda a tecnologia aplicada ao nosso negócio junto com a inteligência do jovem atuante na ComJovem e antenado as novidades, acredito que as emissões de carbono antes da ComJovem em relação às emissões de carbono pós ComJovem sejam relativamente mais baixas.

A Sustentabilidade que a ComJovem proporciona ao TRC é sem sombra de dúvidas algo a se considerar nas planilhas de custo das empresas de Transporte.

 

Por Marcelo Rodrigues - gestor e empresário do setor de transporte rodoviário de cargas há 23 anos