CNT lança pilares para Reforma Tributária


A CNT (Confederação Nacional do Transporte) lança, nesta sexta-feira (30), o documento “Pilares para a Reforma Tributária”. A publicação reúne as dez condições defendidas pelo setor transportador de simplificação e modernização do sistema tributário brasileiro, independentemente das propostas colocadas, até então, em discussão no Congresso Nacional.

O documento mostra que, para a Confederação, é primordial que se garanta o não aumento da carga tributária global e setorial, além do creditamento integral para os insumos de transporte. A CNT defende ainda que os tributos seletivos que onerem o setor de transporte não integrem nenhuma das propostas.

Clique aqui para acessar o documento Pilares para a Reforma Tributária

O presidente da CNT, Vander Costa, afirma que o setor apoia uma reforma tributária ampla que traga justiça, neutralidade e simplicidade ao sistema tributário nacional. “A CNT está comprometida com o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, mas se vê no dever de defender os interesses dos transportadores e de cuidar para que as propostas sejam aperfeiçoadas. O atual sistema tem distorções estruturais que prejudicam a competitividade das empresas e o crescimento econômico do país.”

Na última terça-feira (27), o presidente Vander Costa entregou, em mãos, o documento ao líder da Maioria na Câmara dos Deputados e relator da Reforma Tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP/PB), que se comprometeu a dialogar com o setor para a formulação do seu parecer. A CNT, agora, enviará a publicação a ministros de Estado e outros parlamentares.

Conheça os dez pilares defendidos pelo setor transportador para a Reforma Tributária:

  1. Não aumento da carga tributária global e setorial;
  2. Creditamento integral para os insumos de transporte;
  3. Rejeição a tributos seletivos com oneração do setor de transporte;
  4. Folha de salários como crédito;
  5. Exoneração integral na exportação;
  6. Tratamento diferenciado setorial;
  7. Tratamento diferenciado no setor de infraestrutura;
  8. Manutenção do serviço social e de aprendizagem setorial;
  9. Necessidade de transparência quanto aos dados;
  10. Prazo de transição ajustado.

Com informações da Agência CNT Transporte Atual