CNT busca ampliar performance do transportador brasileiro no âmbito das metas internacionais de descarbonização


A CNT (Confederação Nacional do Transporte) e a Ambipar, multinacional brasileira da área de gestão ambiental, pretendem discutir meios para levantar informações mais precisas sobre as emissões de gases de efeito estufa (GEE) do setor transportador no Brasil. 

Essa foi a pauta do encontro virtual realizado nessa segunda-feira (5), entre as duas instituições, a pedido do presidente do Sistema Transporte, Vander Costa. A agenda foi coordenada pelo diretor executivo da CNT, Bruno Batista, e acompanhada pela gerente executiva Ambiental, Erica Marcos, e o assistente técnico da Gerência da Gestão de Projetos, Jader Vaz, ambos da CNT. 

Da parte da Ambipar, participaram o diretor de Sustentabilidade, Rafael Tello, o especialista em sustentabilidade, Vinícius Maciel, o líder e coordenador de ESG (Environmental, Social and Governance), Henrique Dutra e o Vinícius Soares, consultor de sustentabilidade. A Ambipar atua para no atendimento a empresas que buscam sustentabilidade. É especialista em gerenciamento de crises e atendimento a emergências ambientais, químicas e biológicas.

A ideia é levantar metodologias padronizadas e internacionalmente aceitas para subsidiar o transportador no alcance de metas de descarbonização. 

Em termos de sustentabilidade, a baixa emissão faz diferença na hora das transações comerciais. “Os clientes estão atentos a todo o processo que envolve emissões de um determinado produto e priorizam comprar marcas mais sustentáveis. As metodologias dos países têm de ser compatíveis para que sejam também comparáveis. O transporte brasileiro quer aprimorar a sua parte nessa conta”, observa Batista.

O país necessita de um inventário de emissões atualizado. A medida evita que seja atribuída ao setor, uma responsabilidade não alcançável. Também é preciso levar em conta a entrada de tecnologias alternativas que têm ganhado espaço no transporte e contribuem para a redução de gás carbônico, como os veículos de emissão nula de escapamento.  A atualização do inventário nacional serve, inclusive, como referência para a renovação de frota. Saber as emissões setoriais auxilia no norteamento das políticas públicas de descarbonização do setor transportador.

 

Fonte: CNT