Acidentes em estradas federais deixam 75 mortos no feriado de Nossa Senhora Aparecida


Segundo Polícia Rodoviária Federal, se comparado com feriadão de 7 de setembro, que teve mesma quantidade de dias, número de acidentes e de feridos foi maior. Já número de mortos caiu 22,6%.

Durante o feriadão de Nossa Senhora Aparecida, de 9 a 12 de outubro, 75 pessoas morreram em acidentes nas estradas federais que cortam o país. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram registrados 973 acidentes "causados, principalmente, pelo comportamento do condutor", diz a corporação.

O balanço da PRF, divulgado durante a tarde desta segunda-feira (13), mostra que 248 desses acidentes foram classificados como graves e que 1.165 pessoas ficaram feridas. De acordo com a corporação, não é possível estabelecer uma comparação com o mesmo período de 2019, já que o feriado passado caiu em um sábado.

No entanto, se comparado com o feriadão de 7 de setembro, que teve a mesma quantidade de dias, o número de acidentes e de feridos foi maior agora. Já o número de mortos é menor, houve uma queda de 22,6% (veja tabela abaixo).

A PRF ainda não comentou quais foram as causas que fizeram o número de acidentes e feridos aumentar e as mortes reduzirem.

Balanço PRF – 2020

Ocorrência

7 de setembro

Nossa Senhora Aparecida

Acidentes

933

973

Mortos

97

75

Feridos

1103

1165

Fonte: PRF

 

Outras infrações

Durante a operação, a Polícia Rodoviária Federal autuou motoristas e motociclistas por várias infrações. Entre elas:

 

  • 4,8 mil atuações por não uso do cinto de segurança, de motoristas ou passageiros
  • 1 mil pessoas, entre condutores e garupas de motocicletas, sem capacete
  • 6 mil ultrapassagens proibidas
  • 268 motoristas flagrados ao usar o celular enquanto dirigiam
  • 6,2 mil testes do bafômetro
  • 783 motoristas flagrados dirigindo sob efeito de álcool

No Distrito Federal, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 39 acidentes em rodovias que cortam a capital. Ao todo, 44 pessoas ficaram feridas e duas morreram.

 Fonte: O Globo