P2R2 se reúne na Fetcemg


Na segunda-feira (25), representantes da Comissão Estadual de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Perigosos se reuniram na sede da Fetcemg, entidade integrante do grupo, para discutir, entre outros temas, a matriz de origem e destino do Plano de Mobilidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte, desenvolvida pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop). O Setcemg participou das análises da pesquisa. “Esta é uma conquista que já estávamos há oito anos em busca”, afirmou o consultor técnico do Sindicato, Luciano Medrado.

A apresentação, ministrada pelo engenheiro Charliston Moreira, contratado pelo Consórcio Mobmetro, vencedor da licitação do Governo do Estado de Minas Gerais para elaboração do Plano de Mobilidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte, teve como objetivo mostrar a Matriz Origem/Destino de Cargas, primeira pesquisa do estado de Minas Gerais neste assunto e a primeira pesquisa feita no Brasil com informações de viagem, peso e quantidade de entregas, tendo como base os dados Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) e Manifesto Eletrônico (MDF-e) e Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) para mapear o fluxo de cargas na RMBH.

Na matriz, as cargas perigosas foram identificadas pelo número ONU, gerando uma fonte de dados importante para o diagnóstico e definição de diretrizes e ações. Os resultados da matriz estão em fase inicial de análise e o Plano tratará com ênfase o transporte de cargas perigosas.

“A primeira reunião da Comissão Estadual P2R2 Minas foi de grande valia para setor e inaugurou os trabalhos da Comissão de modo promissor. Isso porque foram estreitados laços entre a Comissão e a equipe da Setop, que cuida do Plano de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana do Belo Horizonte", afirmou o assessor jurídico-ambiental do Setcemg e da Fetcemg, Walter Cerqueira.

"O banco de dados que dá apoio ao Plano de Mobilidade contribuirá para o reconhecimento das principais rotas e principais produtos perigosos que trafegam em nossas rodovias. A análise mais aprofundada de tais dados pelos membros da Comissão poderá ensejar novas recomendações para o atendimento às emergências no cenário de transporte de cargas perigosas no Estado”, comemorou.

Durante a reunião, o comandante do Corpo de Bombeiros, Cristiano Soares, também tratou do protocolo de atuação para emergências com produtos não identificados. O Seminário de Emergência Ambiental de 2019 também fez parte do debate.