Representantes da NTC participam de reunião na Petrobrás sobre a atual política de reajustes de preço dos combustíveis


Na última sexta-feira (15/12), aconteceu na sede da Petrobrás, no Rio de Janeiro, uma reunião para tratar da política de aumento do preço dos combustíveis, que contou com a presença de Eduardo Rebuzzi (FETRANSCARGA) e Vander Costa (FETCEMG), representando a NTC&Logística. 
 
Na ocasião, Rebuzzi e Vander apresentaram os argumentos da entidade, conforme ofício PRE/JHF/rca/073/17, com relação aos impactos que essa política vem trazendo para o setor e pleitearam prazos maiores para os reajustes, também considerando a possibilidade de um gatilho mínimo. 
 
A Petrobrás se posicionou argumentando da seguinte forma: 1) as outras Distribuidoras importam diretamente 30% do diesel comercializado aqui, sendo metade desse volume diretamente e metade através de tradings; 2) para composição do preço estabelecido pela Petrobrás consideram o custo do mercado internacional, acrescido do frete, impostos, estadia do navio e transporte até bases no Brasil; 3) não podem trabalhar com preço superior ao que praticam as outras Distribuidoras, pois estavam perdendo quase 40% do mercado nacional. Acompanham a variação diária de mercado, que cria essa forma instável e predatória para o TRC; 4) também não podem segurar os preços abaixo das outras Distribuidoras, pois são denunciadas no CADE e ANP por estarem praticando dumping; e 5) eles sugeriram que procuremos as Distribuidoras e negociemos uma estabilização de preços por prazos maiores.
 
De acordo com o presidente da NTC&Logística, José Hélio Fernandes, essa política nunca foi praticada antes e nem por isso a Petrobrás e as demais distribuidoras deixaram de ser lucrativas. Sendo assim, ele entende ser possível uma política de reajustes que não inviabilize o transportes rodoviário de cargas.
 
Os representantes da Petrobrás julgaram pertinentes os argumentos colocados pela NTC e definiram a realização de novas reuniões para juntos buscarem uma forma de reduzir os impactos dos reajustes para o TRC.  
 
 
Fonte: NTC&Logística