Artigo - Seguir em frente


 

O Brasil vem passando por um imenso desafio. Ao mesmo tempo em que são feitos grandes esforços para tirar o país de uma profunda crise econômica, uma sucessão de fatos políticos vem criando um ambiente de instabilidade prejudicial aos interesses da nação.

Este momento deve ser enfrentado com serenidade e foco nas questões que podem comprometer o futuro do Brasil e dos brasileiros. Em outras palavras, as crises políticas não podem ser obstáculos para o prosseguimento das reformas e para a retomada da economia.

Um país com 14 milhões de desempregados, com perdas dramáticas na sua capacidade de investimento, que luta para sair do poço profundo da maior recessão econômica de sua história, não pode se submeter a sacrifícios ainda mais pesados. Temos que seguir em frente.

O Congresso Nacional deve colocar o interesse dos cidadãos acima das questões político-partidárias ao mesmo tempo em que a justiça prossegue seu trabalho de apuração de denúncias e de punição daqueles que eventualmente cometeram erros. É preciso sabedoria e responsabilidade para não deixar o ritmo da política atropelar as esperanças de 200 milhões de brasileiros.  

Ao ser mantido o ritmo de votação das reformas trabalhista e previdenciária, o governo federal e o Congresso estarão sinalizando tanto para os cidadãos quanto para os investidores que as instituições da República estão sólidas, em pleno funcionamento, e são capazes de responder às demandas do país mesmo nos momentos mais críticos.

Não podemos perder as pequenas conquistas dos últimos meses, que indicam superação da etapa mais severa da crise econômica. Também não podemos colocar em risco a tímida recuperação da imagem do Brasil no mercado internacional.

A construção de um Estado moderno, ágil e favorável ao investimento produtivo não pode parar. A manutenção do ritmo de votação das reformas será, sem dúvida, a demonstração mais contundente de que o país tem compromisso com a superação de suas mazelas. Está nas mãos do Congresso Nacional e de cada parlamentar, portanto, decidir se o Brasil permanecerá condenado ao atraso ou se abriremos as portas para o Século 21.

Para o setor de transporte só há um caminho: avançar. Precisamos seguir em frente, promovendo as reformas estruturantes, que nos darão a segurança jurídica necessária à retomada de fortes investimentos em infraestrutura.

Precisamos seguir em frente para gerar milhões de empregos e devolver a dignidade a milhões de trabalhadores e suas famílias.  Precisamos seguir em frente para inaugurar um novo e promissor ciclo de desenvolvimento sustentável no país, com qualidade de vida e oportunidade para todos.

O Brasil tem pressa. Sigamos em frente!